Ainda sim neste ritmo frenético da sociedade atual, as crenças repassadas pelos familiares ou até mesmo pela cultura, podem ser verdadeiros mitos que atrapalham a preparação natural da mulher para o parto e também para amamentação.
Acredite !!!!!!!!! Você sendo mãe, suas mamas estão prontas para o aleitamento materno e caso seja mãe adotiva, existem recursos que podem tornar possível amamentar seu bebê.
Soluções para algumas dificuldades em amamentar
- Manter a calma em qualquer problema encontrado, acreditar que você vai amamentar e deve desejar isto com todas suas forças!
- Caso esta postagem não seja suficiente para te ajudar, não perca tempo PROCURE UM PROFISSIONAL ESPECIALIZADO (consultoria home care em aleitamento materno).
- Mesmo que você tenha a informação de que o bebê tem uma "reserva" e que talvez não mame tanto, procure deixar seu bebê próximo as mamas, fique perto, ofereça! Amamentar não é só alimentar.
- Aproveite para aprender. PERGUNTE às enfermeiras, aos médicos. Veja como é uma pega correta, posições para amamentar na prática.
- Primeira Semana: Apojadura (descida do leite). Por volta do 4º ou 5º dia após o nascimento, aquele leite materno ralo e amarelo (colostro) é complementado com o leite materno de transição, as vezes a dificuldade começa aí !!! As mamas ficam cheias, pesadas, quentes e muitas vezes doloridas. Neste momento, pode surgir problemas como: pega incorreta, pois é só imaginar uma bexiga cheia e você tentar abocanhá-la... neste caso os lábios escorregarão não é mesmo? Pois então acontece a mesma coisa, o bebê pode mamar só o mamilo e então fissurar, além de não mamar o suficiente. Outro problema é: ingurgitar (empedrar), pois como desce de uma só vez muito leite, a mulher pode não massagear as mamas, e não drenar o excesso de leite e então passa a ter esta dificuldade que se não tratada pode ser desconfortável, extremamente dolorida e até grave caso se transforme em mastite.
- Segunda Semana: Nesta época normalmente acontece a visita ao pediatra que pode ser favorável ao processo ou não... ou seja introduzir complemento de formulas(leite) artificiais com mamadeira, pode ser recomendado por alguns pediatras pois o ganho de peso para muitos vale a qualquer custo e nem sempre seguem a recomendação da OMS. (A Organização Mundial da Saúde
Técnica da relactação
(ideal com demonstração na prática de um profissional especializado)
• Sonda Levine nº 4 (cateter estomacal, gástrico ou uretral), seringa descartável, esparadrapo para prender o cateter
• Colocar o bebê no peito, verificar pega;
• Colocar a extremidade mais larga do cateter na vasilha com leite
• Introduzir a ponta do cateter de 2 a 3 cm ao lado ou por cima do mamilo, cuidando para não ultrapassar a ponta do mamilo
• Prender cateter no peito da mãe
• O recipiente do leite deve ficar abaixo do nível da boca
• Se o bebê tiver ordenhando muito rápido o leite do recipiente, pode-se diminuir o calibre do cateter, com auxílio de um clipe, ou apertando com dedo.
Indicada para bebês que:
• Deixaram o peito para usar a mamadeira, e a mamãe quer voltar a amamentá-lo;
• Com sucção pouco eficiente, ordenhando pouco leite e com baixo peso;
• Que rejeitaram o peito;
• Prematuros que não conseguem ordenhar todo o leite necessário;
• Doentes – cardíacos e outros – que não podem fazer esforço
• Portadores de síndromes, caso haja dificuldades;
• Recém-nascidos cujo colostro da mãe não desceu.
• Mães que tomaram medicamentos para secar o leite e querem retomar a amamentação
• Com hipogalactia
Não oferecer mamadeira durante o processo, pois todo esforço pode ser perdido.