Posições de parto

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 
a mulher tem o direito de escolher como quer ter o filho.




Parto cesárea




Também chamado de parto operatório, só deve ser indicado quando a mulher ou o bebê correr risco de vida.


Parto normal deitado

É a forma de parto normal mais praticada, embora signifique mais sacrifício para a mulher, pela posição.
Quando a mulher faz o parto normal deitada, ela precisa fazer mais força para "expulsar" o bebê, pode sofrer mais lacerações (rompimentos) internas e corre o risco de ter veias internas rompidas.


Parto sentado



Para ser realizado no hospital, foi desenvolvida uma cadeira especial, com apoio para o bumbum da mulher e uma abertura em forma de meia-lua na frente para facilitar o trabalho do médico, no momento de aparar o bebê.
Esse tipo de parto é mais rápido, a mulher sente menos dor e não é preciso aumentar a abertura de passagem do bebê.

Parto de cócoras

É uma outra modalidade de parto normal, estimulado por obstetras conscientes de que a melhor forma é aquela que deixa a mulher mais à vontade e confortável para ter o filho.
Em todas as modalidades, a presença do companheiro é fundamental para dar segurança e tranqülidade à mulher.

Parto na água

 

Essa modalidade de parto é considerada pelos obstetras como a forma mais natural de trazer um bebê ao mundo. O parto é feito em uma banheira com água aquecida.
O bebê já sai nadando e sobe sozinho até a superfície. O cordão umbilical só é cortado quando pára de fornecer oxigênio à criança.

Parto de joelhos


Maria, mãe de Jesus, deu à luz de joelhos. Os médicos contam esta história para reafirmar que se o parto deitado fosse bom, Jesus teria nascido dessa forma.
As índias sempre estão sozinhas no momento do parto e têm de escolher a forma mais funcional.

Parto de quatro

Na verdade, esta também é uma variação do parto normal de cócoras. E quando a mulher opta por um ou outro estilo, o obstetra procura não interferir.
Os médicos acham que a mulher deve ficar na posição mais conveniente e confortável para ela.


Encaixe do bebê

 

 

O normal, depois da 36ª semana de gravidez, é a cabeça do bebê ficar encaixada na pelve (bacia), numa preparação para o nascimento.
Às vezes, o bebê fica sentado, provocando o chamado parto pélvico. Nesses casos, o obstetra opta pela cesariana, mas o bebê também pode nascer de parto normal. Quando ele fica atravessado na barriga da mãe, só a cesária resolve.

Contrações

Quando se inicia o trabalho de parto, a mulher sente contrações na barriga que duram de 30 a 60 segundos, no início, com intervalos de 20 minutos entre uma contração e outra.

Os direitos da grávida

Receber informações sobre a gravidez e escolher o parto que deseja.
Conhecer os procedimentos rotineiros do parto.
Não se submeter à tricotomia (raspagem dos pelos pubianos) e a enema (lavagem intestinal), se não o desejar.
Recusar a indicação do parto, feita só por conveniência médica.
Não se submeter à ruptura artificial da bolsa amniótica (que protege o bebê dentro da mãe), procedimento que não se justifica cientificamente.
Escolher a posição que mais lhe convier durante o trabalho de parto.
A grávida também pode recusar-se a fazer episiotomia (corte de períneo), que não se justifica cientiificamente.
Não se submeter à cesárea, a menos que haja riscos para a grávida ou o bebê.
Começar a amamentar o bebê sadio (quando não requer cuidados especiais) logo após o parto.
A mãe pode e deve exigir ficar junto com seu bebê recém-nascido sadio.
Fonte: www.santalucia.com.br