Olá meninas, pra quem
ainda não me conhece sou Maria Carolina, doula, educadora perinatal, mãe e técnica em
enfermagem, faço parte do grupo vínculo à 7 meses, sou apaixonada pela gestação
e pelo puerpério. Sempre que possível virei aqui passar um pouco da minha experiência
nesse mundo maravilhoso que é ser mãe, e hoje falarei um pouco da importância
do pai, da importância de uma família...
Espero que gostem, e
logo mais teremos mais posts!
Até
que ponto é importante mesmo a presença do pai na vida de uma criança?
Com certeza escutamos
muito isso, principalmente com o crescimento de divórcios entre casais, e aí esse tema vem à tona na
vida do casal que está se separando, mas as vezes nos esquecemos de nos
lembrar e de nos preocuparmos com isso quando está tudo bem. Hoje se fala muito
em vinculo materno, mas precisamos sim fazer com que os pais comecem a serem
mais participativos na vida do bebê desde o nascimento. Temos que tentar
aproxima-los cada vez mais, e essa distância muitas vezes tem a ver um pouco
com o nosso posicionamento em relação às respostas inseguras que temos ao
fazermos alguns pedidos ou de vermos alguns atos de início de relação.
Já ouvi muitos pais
falarem que não se sentem bem em dar banho no bebê enquanto ele ainda é
"molinho", porque não sabem segurar, e
isso seria mais ou menos até uns 8 meses, e imagine se deixarmos todo esse
tempo para que o bebê conheça o jeito de seu pai lavar suas costinhas? Ou o jeito de lhe embrulhar na toalha... Será muito tempo perdido! Mas quando
você ouve essa frase você já parou para pensar? Eu também não sabia e aprendi a confiar no pai de minhas filhas e passei segurança para ele fazer isso!
Sabemos que o vinculo
é criado em momentos em que menos imaginamos, em momentos sem hora para começar
e para terminar, e são nesses momentos que nossos filhos se sentem amados,
momentos assim são valiosos na vida de uma criança e de uma família, e será que
muitas vezes não somos culpadas pelo nosso desgaste diário ou por seu bebê te
sufocar por não querer o colo de mais ninguém?
Temos que sair do
papel de vítimas, eles são capazes sim, mas as vezes alguns pais precisam de um
empurrãozinho, precisamos aprender a delegarmos mais tarefas, aprendermos a
forma certa de pedirmos e a quem pedirmos, devemos tomar cuidado nos momentos
de falta de ajuda materna, e muitas vezes acabamos substituindo por uma babá,
que não tem nada a ver com a família, e esquecemos que não são só tarefas que
temos com um bebê ou com uma criança e sim, eles necessitam de afeto, carinho,
no meio de todas elas, interagindo eles “o pai”, cada vez mais na vida de
nossos filhos, estaremos fortalecendo não só o vinculo entre pai e filho e sim
o vinculo familiar, precisamos fazer nossos marido serem referências de pai
ideal para nossos filhos, não temos um padrão para seguirmos de família nem
criação ideal, mas com certeza essa em conjunto, é a mais aceita pelas
crianças, de uma forma saudável.
Autora:
Maria Carolina Pereira Lima
Mãe de duas meninas, 7 e 5 anos, apaixonada
pela maternidade.
Doula, integrante do GV
Fotos: Fotosearch e Google Images